“Infelizmente, existe essa doença no mundo que chegou também ao nosso país, aonde agora homens estão fazendo sexo com outros homens, o que é completamente não natural e não deveria acontecer. Mas acontece”, afirmou Nabi Azad.
REDAÇÃO ÉPOCA
O ministro indiano da Saúde, Ghulam Nabi Azad, causou incômodo em grupos de ativistas dos direitos humanos ao descrever a homossexualidade como uma “doença ocidental não natural”. A declaração (em inglês) foi dada durante uma conferência sobre AIDS em Nova Délhi da qual participaram líderes rurais de todo o país. Profissionais da saúde e ativistas gays ficaram indignados.
“Infelizmente, existe essa doença no mundo que chegou também ao nosso país, aonde agora homens estão fazendo sexo com outros homens, o que é completamente não natural e não deveria acontecer. Mas acontece”, afirmou Nabi Azad.
Um líder do movimento LGBT indiano criticou duramente o ministro da Saúde, e afirmou que suas declarações, ao invés de ajudar a combater o vírus do HIV, apenas tornam a luta contra a AIDS mais difícil. Organizações dos direitos humanos, e a própria Organização das Nações Unidas, se colocaram contra a posição do ministro e criticaram sua postura, qualificando-a como “irresponsável” e “fora de tempo”.
O ministro Azad chegou a comparar os homossexuais com prostitutas. “É fácil encontrar as trabalhadoras do sexo e conscientizá-las sobre o sexo seguro, mas é um desafio encontrar os homossexuais. Não somos capazes de identificar onde estão ocorrendo (as relações entre homens)", disse o ministro.
"É surpreendente que o ministro da Saúde deste país faça um comentário assim", afirmou à agência indiana Ians o ativista Mohnish Malhotra, um dos organizadores do "Dia do Orgulho Gay" na Índia.
As declarações do ministro foram dadas em um momento em que a Índia tenta superar o preconceito enraizado contra os homossexuais. Em 2009, o governo anulou uma lei que criminalizava o homossexualismo com pena de até dez anos. A discriminação, porém, continua a existir.
Na Índia, 2,5 milhões de pessoas convivem com o vírus da AIDS, segundo a Organização das Nações Unidas para a Aids (Unaids). 87% dos novos casos são causados pela falta de proteção em relações heterossexuais, e as campanhas governamentais costumam focar nesse grupo.
“Temos que garantir que não haja estigamtização e nem discriminação contra os aidéticos”, afirmou o primeiro-ministro do país, Manmohan Singh, durante o mesmo seminário, dando a entender que sua postura é claramente contrária à de Azad.
“Infelizmente, existe essa doença no mundo que chegou também ao nosso país, aonde agora homens estão fazendo sexo com outros homens, o que é completamente não natural e não deveria acontecer. Mas acontece”, afirmou Nabi Azad.
Um líder do movimento LGBT indiano criticou duramente o ministro da Saúde, e afirmou que suas declarações, ao invés de ajudar a combater o vírus do HIV, apenas tornam a luta contra a AIDS mais difícil. Organizações dos direitos humanos, e a própria Organização das Nações Unidas, se colocaram contra a posição do ministro e criticaram sua postura, qualificando-a como “irresponsável” e “fora de tempo”.
O ministro Azad chegou a comparar os homossexuais com prostitutas. “É fácil encontrar as trabalhadoras do sexo e conscientizá-las sobre o sexo seguro, mas é um desafio encontrar os homossexuais. Não somos capazes de identificar onde estão ocorrendo (as relações entre homens)", disse o ministro.
"É surpreendente que o ministro da Saúde deste país faça um comentário assim", afirmou à agência indiana Ians o ativista Mohnish Malhotra, um dos organizadores do "Dia do Orgulho Gay" na Índia.
As declarações do ministro foram dadas em um momento em que a Índia tenta superar o preconceito enraizado contra os homossexuais. Em 2009, o governo anulou uma lei que criminalizava o homossexualismo com pena de até dez anos. A discriminação, porém, continua a existir.
Na Índia, 2,5 milhões de pessoas convivem com o vírus da AIDS, segundo a Organização das Nações Unidas para a Aids (Unaids). 87% dos novos casos são causados pela falta de proteção em relações heterossexuais, e as campanhas governamentais costumam focar nesse grupo.
“Temos que garantir que não haja estigamtização e nem discriminação contra os aidéticos”, afirmou o primeiro-ministro do país, Manmohan Singh, durante o mesmo seminário, dando a entender que sua postura é claramente contrária à de Azad.
LH
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