sexta-feira, 13 de maio de 2011

DEPUTADOS APOIAM UNIÃO CIVIL


 decisão unânime do STF (Supremo Tribunal Federal), que dia 05 de maio, reconheceu a união civil entre casais homossexuais, é vista por deputados petistas como benéfica para a democracia brasileira. Na prática a decisão garante a casais gays o acesso a direitos como herança, pensão alimentícia e inclusão de parceiros em plano de saúde. Além disso, facilita também a adoção de casais homossexuais.

DIREITOS HOMOSSEXUAIS

Sobre a decisão histórica do Supremo Tribunal Federal, o Deputado Estadual Edilson Moura informou que  se solidariza ao Movimento LGBT, que há muito tempo tem seus direitos cerceados. “Quero parabenizar o STF pela decisão, porque constitui um importante passo para a garantia dos direitos dos homossexuais, a livre orientação da luta contra homofobia. Meu mandato continuará a disposição do movimento LGBT pela garantia dos seus direitos”, afirmou o parlamentar. Ao reconhecer  a relação entre pessoas do mesmo sexo como "entidade familiar", o STF concedeu aos gays os mesmos direitos e deveres da união entre casais heterossexuais. De acordo com o petista, a discussão trata do direito de pessoas que merecem ser respeitadas sem preconceitos ou desqualificações, "O Judiciário está avançando e o Legislativo tem que seguir esse exemplo e garantir a laicidade do Estado, a comunidade LGBt pode contar com o meu mandato nessa luta por garantia de direitos", finalizou o deputado.

LUTA VITORIOSA
 
Outro que manifestou concordância com a medida foi o deputado federal, Claudio Puty, que parabenizou a luta histórica dos LGBTs. "Muitos brasileiros, que há anos lutam por cidadania tiveram no dia 05, o dia mais importante da sua vida, imagino a emoção que é para um homossexual que vive uma relação estável saber que a partir de hoje terá seus direitos reconhecidos por seu país", afirmou Cláudio. O deputado lembrou que o Brasil tem um histórico de pouca importância aos direitos humanos e que essa realidade começa a mudar com a vitória de um petista para o governo federal. "Foi no governo de Lula no Brasil e no de Ana Júlia no Pará, e de outros companheiros petistas que o executivo começou a olhar com carinho para as lutas dos direitos humanos de minorias secularmente esquecidas. Seguindo esse exemplo meu mandato também esta a disposição dessa luta", afirmou Puty.

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